Não têm sentido as contas, os contos, os deadlines, as revisões, as reuniões, a oficina, o pilates, a análise.
Não têm sentido acordar, tomar banho quente, passar hidratante, colorir as unhas, aparar as pontas.
Não tem sentido assinar cheque, ligar pro cartão, discutir com o gerente, processar a Net, entrar no Facebook, comprar fruta, tirar xerox, mandar e-mail.
Nem o prazo pra entregar tem sentido.
Nem tirar certidão. Nem autenticar.
Nem madrugar. Nem não dormir.
Não tem sentido o projeto. Nem o outro lançamento. Nada.
Não tem sentido novembro.
Não tem sentido dezembro.
Há uma inutilidade desconcertante que está me esmagando hoje.
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